Temporal Destrói e Deixa Marca em Juiz de Fora: Ventos de Até 100 km/h e Granizo Causam Estragos

Na tarde desta quinta-feira (10), Juiz de Fora foi atingida por um forte temporal que trouxe ventos de até 98,64 km/h e granizo, resultando em danos significativos em diversas regiões da cidade. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou a intensidade dos ventos no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde a situação se agravou em poucos minutos.

Relatos de pedras de gelo foram comuns em bairros como Mariano Procópio, Industrial, São Dimas e São Pedro, enquanto a cidade enfrentava enxurradas e quedas de energia em vários pontos. A situação complicou ainda mais o trânsito, com árvores caindo em locais como a Avenida Costa e Silva, dificultando a passagem de veículos, especialmente nas proximidades do portão da UFJF. Outras quedas foram registradas na Rua Tupi, nas cercanias da Delegacia de Santa Terezinha, e na Rua Visconde de Mauá, no Bairro Santa Helena.

De acordo com a Defesa Civil, o número de ocorrências relacionadas à chuva foi alarmante, totalizando dez incidentes. Entre eles estão três destelhamentos parciais no bairro Granjas Betânia, uma enxurrada no Santa Luzia, quedas de árvores em Nossa Senhora das Graças e Nova Gramado, além de alagamento no bairro Marilândia. Um desabamento parcial de uma edificação foi reportado no Jardim Casablanca, enquanto parte de um muro caiu sobre três veículos na Rua Veterano Marcolino Geronimo Alves, no Bairro Fábrica, felizmente sem deixar feridos.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) também relatou interrupções no fornecimento de energia elétrica, especialmente nas áreas centrais e no bairro São Pedro. Embora o número de clientes afetados não tenha sido atualizado, cerca de 80 profissionais da companhia estão mobilizados para restaurar o serviço o mais rápido possível.

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), as maiores precipitações ocorreram nos bairros Monte Castelo, com 28,9 milímetros, seguido de São Pedro, com 20 milímetros, e Linhares, com 18,08 milímetros. A cidade, que já enfrenta desafios estruturais, agora se vê diante dos estragos causados por mais um evento climático severo, que destaca a vulnerabilidade e a necessidade de preparação para desastres naturais.

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