Em um contundente vídeo postado no Instagram, o presidente da Associação de Moradores do Jardim Atlântico, Evandro de Paulo, expõe a alarmante realidade do bairro que, segundo ele, tem sido negligenciado tanto pela administração do ex-prefeito Fabiano Horta quanto pela atual gestão de Washington Quaquá.
Com um apelo direto, Evandro destaca a falta de diálogo entre a associação e a prefeitura, um cenário que persiste desde a administração anterior e que continua despertando frustração entre os moradores.
A Associação de Moradores e Amigos do Bairro Jardim Atlântico, é uma entidade de fato e de direito que deve ser respeitada pôr sua representatividade dentro da Lei.
Criamos um grupo no Instagram que começou com apenas três pessoas, agora conta com mais de 500 membros.
Esse crescimento expressivo se reflete no anseio de melhorias do bairro hoje somos
mais de 1.000 seguidores. Para a comunidade unida, a luta por condições dignas de vida é uma prioridade.
“Os moradores enfrentam dificuldades até para sair de casa”, denuncia Evandro, referindo-se ao estado crítico das ruas, que ficam intransitáveis durante a chuva, cobertas de lama e buracos.
Além dos problemas de infraestrutura, a falta de saneamento básico expõe a comunidade ao risco de doenças.
“Os moradores convivem com esgoto a céu aberto e ainda sofrem com a presença de animais peçonhentos”, alerta o presidente da associação.
Esse descaso da administração pública, segundo Evandro, coloca em risco a saúde e a vida dos cidadãos, que sentem-se abandonados pelo poder público.
Ele também critica a atuação dos vereadores locais, que, em vez de se dedicarem a resolver os problemas enfrentados pelo bairro, priorizam fiscalizações em pequenos comércios.
“Vereador, pare de fiscalizar barzinhos e mercadinhos e venha fiscalizar nosso bairro”, cobra Evandro. Para ele, a solução dos problemas que assolam a comunidade deve ser prioridade, como a implementação de um posto de saúde, iluminação pública adequada e melhorias nas vias e na drenagem.
“Já faz quatro meses que pedimos a troca de uma lâmpada queimada e, até agora, não tivemos resposta”, desabafa. No clamor por dignidade e respeito, Evandro conclui com uma mensagem clara: “Nossas reivindicações são básicas, mas essenciais. Queremos um lugar seguro e acolhedor para nossas famílias.”
Enquanto isso, a comunidade do Jardim Atlântico continua mobilizada e unida, determinada a não permitir que a verdade sobre a situação de seu bairro permaneça oculta.
Imagens: Maricáinfo.