Maricá, no estado do Rio de Janeiro, atravessa um período de turbulência e descontentamento sob a administração do prefeito Quaqua.
Em apenas três meses de governo, a cidade viu o desmantelamento de projetos sociais essenciais, que antes beneficiavam a população, enquanto o comércio local, que vivia um momento próspero, agora enfrenta um cenário sombrio marcado por obras paralisadas e uma crescente taxa de desemprego.
Os moradores se mostram revoltados diante do acúmulo de desafios: lixo acumulado nas ruas de diversos bairros evidencia a falta de um plano de coleta eficiente.
O emprego, que antes era uma expectativa para a comunidade, agora é uma promessa vazia, já que muitos dos novos contratados vêm de fora, levantando suspeitas de nepotismo e favorecimento, como se fossem apadrinhados do poder.
A indignação cresce entre os cidadãos maricaenses, que se pergunta: até quando um prefeito pode viver seus próprios sonhos à custa do dinheiro público?
Neste momento, enquanto a cidade clama por atenção, Quaqua se encontra passeando em Portugal, usando o velho argumento de que está estabelecendo parcerias e projetos que irão gerar recursos e empregos para Maricá.
No entanto, essa viagem não se dá sem controvérsia; sua comitiva sempre numerosa gera questionamentos sobre seus reais interesses, enquanto os recursos municipais são usados para sustentar iniciativas que parecem mais voltadas para a promoção de eventos festivos, como rodas de samba, do que para o enfrentamento das graves crises da cidade.
A situação clama por uma resposta. Maricá anseia por líderes comprometidos com o bem-estar da comunidade, que escutem as vozes do povo e deem prioridade a soluções para os problemas que afetam a vida cotidiana de seus cidadãos.
A insensibilidade do governo local, aliada a ações como o investimento de 8 milhões de reais na escola de samba, leva os moradores a questionarem as verdadeiras prioridades da administração.
Enquanto isso, a população continua a sofrer, ansiosa por mudanças reais e eficazes na gestão da cidade.
