“Chicote da Retaliação”: Quaquá Impõe Ditadura Partidária e Ameaça Vereadores no Rio..

Em uma escalada de poder que evoca os tempos sombrios da ditadura, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, vice-presidente nacional do PT, expõe a fragilidade da democracia partidária no Rio de Janeiro.

Utilizando a velha cartilha da repressão, Quaquá exige a suspensão dos direitos partidários e a punição de vereadores petistas que ousaram contrariar seus desejos e votar contra projetos do governo de Eduardo Paes (PSD), seu aliado político.

A gota d’água foi a votação na Câmara Municipal do Rio, onde os vereadores do PT demonstraram autonomia ao rejeitar um projeto de armamento da guarda municipal. Quaquá, em uma comparação considerada absurda, comparou a situação com a Câmara de Maricá, onde, após uma manobra controversa, ele detém controle absoluto sobre o legislativo.

Esquecendo a essência democrática do partido, o prefeito de Maricá, que tem em sua
administração alguns espaços ocupados pôr militares que desconhece a função administrativa, lançou ameaças veladas, exigindo punições severas aos “infiéis”:

“A direção municipal tem que suspender os direitos partidários dos vereadores infiéis e tirar deles todos os cargos de representação na Câmara e no partido, além de abrir processo disciplinar”, escreveu Quaquá em suas redes sociais.

A postura autoritária de Quaquá, que já gerou atritos com a própria direção nacional do PT, levanta questionamentos sobre os limites do poder e a liberdade de expressão dentro do partido.

A defesa intransigente de aliados políticos, como Eduardo Paes, que já se referiu a Maricá como uma “cidade de merda”, e a proximidade com figuras militares, acentuam a dissonância entre as ações do prefeito e os princípios democráticos que o PT historicamente defende.

A reação dos vereadores do Rio, que se recusaram a ser submissos aos caprichos de Quaquá, serve de alerta para aqueles que, em outras cidades, se veem pressionados por líderes autoritários.

A autonomia dos representantes do povo, eleitos para fiscalizar o executivo e defender os interesses da população, não pode ser subjugada por ambições pessoais ou alianças políticas questionáveis.

Quaquá, em sua arrogância, prevê um futuro onde Paes será governador do Rio em 2026, ignorando a possibilidade de uma reviravolta política. Resta saber se o “leão” que ruge hoje se transformará em um “gatinho” diante da resistência crescente de quem se recusa a aceitar o “chicote da retaliação”.

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