Brasil poderá dispensar frentistas e ter carros movidos a diesel

Os postos de combustível poderão perder os frentistas na tentativa de baixar preços para o consumidor. Pelo menos essa é a proposta do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), que apresentou a emenda à Medida Provisória 1.063 – que autoriza a comprar de etanol diretamente de usinas e a venda de combustíveis de outras marcas –, aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste mês.

Desde janeiro de 2000, quando a Lei 9.956 começou a valer, os estabelecimentos foram proibidos de ter bombas para autoabastecimento, como é habitual nos Estados Unidos e em países da Europa. Na época, a decisão visava garantir mais vagas de emprego e, segundo dados da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), o fim da obrigatoriedade põe em risco 500 mil empregos no Brasil.

Em publicação no Twitter, o deputado afirma que a mudança não causaria desempregos, mas aqueceria a economia e com “empregos em ramos diferentes, (…) melhores condições e salários maiores”. Para o parlamentar, os frentistas aumentam custos de operação e, indiretamente, no preço dos combustíveis, mas caberá aos donos de postos decidir qual modelo de negócio é mais vantajoso.

Carros com motor a diesel

Outra emenda proposta por Kim Kataguiri prevê a utilização de diesel por automóveis de passeio – que é proibida desde 1976. De acordo com a legislação atual, apenas caminhões, ônibus, picapes com carga útil acima de 1.000 kg e utilitários de tração 4×4 e reduzida (ou equivalente) podem usar o combustível. Como justificativa, a medida baixaria os preços na crise do petróleo dos anos 1970.

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