O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que destacou a necessidade de restaurar a confiança no sistema de pagamentos digitais.
A medida, que previa a fiscalização de transações acima de R$ 5.000 para pessoas físicas a partir de janeiro, foi cancelada após uma onda de reações negativas.
Haddad também revelou que o governo está preparando uma medida provisória para garantir que não haja diferença de preços entre pagamentos realizados via Pix e em dinheiro, uma prática que, segundo ele, será considerada “abusive”.
Nos últimos dias, a disseminação de fake news levou muitos comerciantes a recusar pagamentos digitais ou a impor taxas extras, criando um ambiente de incerteza para os consumidores.
Para combater essa desinformação, a Advocacia-Geral da União anunciou que solicitará à Polícia Federal a abertura de um inquérito para investigar os responsáveis pela propagação de mentiras sobre o uso do Pix.
Essa reviravolta evidencia a importância da comunicação clara e da transparência nas políticas públicas, especialmente em um cenário onde a tecnologia financeira avança rapidamente.
O governo agora busca restaurar a confiança dos cidadãos no sistema de pagamentos digitais, essencial para a modernização da economia brasileira.