A Seleção Brasileira de Futebol vive um momento alarmante em seu caminho para a Copa do Mundo de 2026.
Na nesta terça-feira (25/3), o time canarinho protagonizou uma das suas piores atuações em tempos recentes, sendo derrotado por 4 a 1 pela Argentina, em um jogo marcado pela apatia e falta de estratégia no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Esse resultado não apenas reflete a fragilidade do futebol brasileiro, mas também levanta sérias questões sobre a gestão do técnico da seleção, que ainda não decidiu um esquema tático definido ou um elenco titular.
Desde o início da partida, a Seleção brasileira foi dominada. A falta de pressão na marcação e a ausência de criatividade ofensiva permitiram que a Argentina, com apenas 15 minutos de jogo, já abrisse uma vantagem de 2 a 0 com gols de Julián Álvarez e Enzo Fernández.
A torcida argentina se deliciava com o toque de bola dos anfitriões, entoando gritos de “olé” a cada passe bem dado. O pesadelo brasileiro parecia não ter fim.
O único momento de esperança para os torcedores foi quando Matheus Cunha diminuiu a diferença após um erro do goleiro Romero.
No entanto, a alegria durou pouco, pois logo em seguida, Mac Allister anotou o terceiro gol para os argentinos, reestabelecendo a desvantagem, que se tornaria insuperável.
Na segunda etapa, ainda que a equipe da casa tenha reduzido o ritmo, a Seleção Brasileira continuou a demonstrar deficiências, culminando em mais um gol argentino, desta vez marcado por Giuliano Simeone, que aproveitou outra falha defensiva.
Atualmente, a situação da Seleção é crítica. Com apenas 6 pontos acumulados, o Brasil caiu para a quarta posição nas eliminatórias, ameaçado pela Venezuela, que, com 21 pontos, já está fora da zona de classificação direta.
Enquanto isso, a Argentina se consolida na liderança, somando 31 pontos e garantindo sua presença na Copa do Mundo.
A falta de um esquema tático claro e de uma escalação definida levanta sérias preocupações em relação ao futuro do futebol brasileiro.
O vexame sofrido na Argentina não é apenas um resultado negativo, mas o reflexo de uma crise de identidade que, se não for tratada, pode levar a Seleção a se tornar uma sombra do que já foi.
O desejo de reviver os dias de glória da famosa camisa amarela passa, necessariamente, por uma reavaliação urgente e profunda da gestão técnica e da filosofia de jogo, para que o Brasil não continue a ser sinônimo de frustração nas próximas competições.
