Na noite desta quarta-feira (9/4), o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) se pronunciou a respeito da recente aprovação, pelo Conselho de Ética da Câmara, do parecer que recomenda a cassação do mandato do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ).
O parecer foi aprovado de forma contundente, com 13 votos a favor e 5 contra, levantando importantes questionamentos sobre a condução dos atos legislativos e a necessidade de rigor no cumprimento do regimento interno do Congresso.
Nikolas Ferreira enfatizou que é fundamental que a Câmara dos Deputados não estabeleça precedentes que possam comprometer sua imagem e integridade.
Ele lembrou um episódio controverso do passado envolvendo o ex-deputado do PT, o “Quaquá”, que agrediu fisicamente outro membro da Casa sem sofrer sanções. “Se a gente abre esse precedente… como aconteceu aqui, por exemplo, com o deputado do PT, Quaquá, que deu um tapa… e nada aconteceu, o que evita que o Glauber, num ato de desespero, faça o mesmo, e isso ocorra repetidamente?”, questionou.
O deputado bolsonarista alertou para as possíveis consequências destrutivas que uma decisão que não respeite o regimento interno pode ocasionar: “Qual é o precedente que isso abre? E se eu tivesse dado um chute em alguém? Eu duvido que eles iriam aplicar outra pena que não fosse a cassação”, indagou, reforçando a urgentíssima necessidade de se garantir a ética e o respeito às normas que regem o funcionamento do Congresso.
O caso de Glauber Braga serve como um importante lembrete sobre a importância da disciplina e da responsabilidade nas ações dos parlamentares, elementos cruciais para a manutenção da confiança pública nas instituições democráticas.
A situação evidencia a necessidade de que o regimento interno não apenas seja reconhecido, mas, acima de tudo, respeitado em sua totalidade.
A defesa da integridade das pautas éticas dentro do legislativo deve ser um compromisso de todos os deputados, independentemente de suas filiações políticas.