Entenda a suspeita de propina em negociação de vacinas contra a Covid pelo Ministério da Saúde

A CPI da Covid apura se houve pedido de propina em uma negociação paralela para adquirir vacinas da AstraZeneca contra a Covid, por meio da empresa Davati Medical Supply, que diz ser intermediária. Em nota, a AstraZeneca afirmou que não tem um intermediário no Brasil.

Qual é a vacina e como ela seria comprada?

A vacina foi desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a empresa AstraZeneca.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem uma parceria com essa empresa para produzir essa vacina no Brasil. Esse imunizante é um dos principais no programa de vacinação no país, mais de 43% dos cerca de 92 milhões de doses já aplicadas são da AstraZeneca. Mas isso não impede que outras doses sejam adquiridas de outros produtores. Era isso que a Daviti pretendia fazer.

O que diz a AstraZeneca?

A empresa informou que não disponibiliza a vacina por meio do mercado privado nem trabalha com qualquer intermediário no Brasil. Segundo a nota, todas as doses da vacina estão disponíveis sob acordos assinados com governos e organizações multilaterais em todo o mundo, incluindo a Covax Facility. Aqui no país, todos os convênios são realizados diretamente via Fiocruz e Governo Federal.

O que a Davati propôs?

A Davati ofereceu ao Ministério da Saúde 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca por US$ 3,50 por dose, num custo total US$ 1,4 bilhão, aproximadamente R$ 7 bilhões. Segundo o documento, as vacinas seriam fabricadas em “vários países” e enviadas diretamente da AstraZeneca para o comprador, em data a ser definida posteriormente.

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