“Jornalismo em Perigo: Maricá Sob a Sombra da Violência e da Impunidade”..

Em um registro contundente, Salgado inicia seu texto destacando a necessidade urgente da sociedade brasileira por jornalistas que desempenhem suas funções com excelência, mesmo diante do risco iminente que isso representa.

Segundo o editorial, “O Brasil é o quarto país mais perigoso do mundo para o exercício da profissão de repórter jornalístico”, um fato que gera apreensão e reflete a vulnerabilidade dos profissionais da área.

A sociedade, que frequentemente clama por notícias precisas e verdadeiras, coloca os jornalistas em situações de extremo perigo.

O resultado é trágico: inúmeros profissionais têm sido agredidos, escorraçados e, em casos mais extremos, assassinados.

Maricá se destaca como um retrato sombrio dessa realidade. Nos últimos anos, três jornalistas perderam a vida em decorrência de sua atuação na cidade.

Em 2019, o assassinato de Robson Giorno, proprietário do Jornal O Maricá, e Romário Barros, criador e proprietário do LSM, chocaram a comunidade e a classe jornalística.

O último registro foi em 2022, com a morte de Willian Fernandes Filho, jornalista e proprietário da Revista O Corujinha. Esses episódios ilustram um cenário alarmante, onde a busca pela verdade se torna um ato de coragem e, muitas vezes, de sacrifício.

Além dos homicídios, os casos de agressões físicas a jornalistas em Maricá são frequentes, sendo um reflexo da hostilidade enfrentada pelos profissionais que se atrevem a revelar situações de corrupção, abuso de poder e outros problemas que afligem a sociedade.

A luta pela liberdade de expressão, portanto, torna-se um campo de batalha em que a vida dos jornalistas está em risco.

O apelo de Pery Salgado é claro: é preciso reconhecer a importância do jornalismo para a construção de uma sociedade mais justa e consciente, mas, acima de tudo, é necessário garantir a segurança desses profissionais que, com coragem e determinação, se dedicam a informar a população, mesmo cientes do alto preço que isso pode exigir.

O que está em jogo não é apenas a vida dos jornalistas, mas a liberdade de expressão e o direito da sociedade à informação.

Em Maricá, a sombra da violência se estende sobre aqueles que buscam a verdade, tornando o exercício do jornalismo um ato de bravura em um cenário cada vez mais ameaçador.

Vejam o Editorial do jornal Barão de INOHAN

https://obaraoj.blogspot.com/2025/04/dia-do-jornalista-temos-o-que-comemorar.html

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