A cidade de Maricá, outrora um refúgio tranquilo, parece ter se transformado em um tabuleiro de xadrez político, onde o prefeito Washington Quaquá move as peças com um objetivo claro: consolidar seu poder e expandir sua influência.
As recentes decisões do executivo municipal têm levantado questionamentos sobre a priorização dos interesses da população em detrimento de acordos políticos.
A mais recente manobra de Quaquá foi a criação da Secretaria do Tempo, uma pasta que, segundo fontes, foi concedida ao Partido Verde (PV) em troca de apoio político.
A nomeação do vereador Richard para chefiar a secretaria e tendo como chefe do gabinete o próprio SÃO PEDRO, levantam dúvidas sobre a real necessidade da pasta e se a mesma não seria apenas mais um espaço para acomodar aliados.

A população, que agora “não será pega de surpresa por eventos climáticos”, questiona a urgência e o custo dessa nova estrutura.
Outro ponto de intensa polêmica é a criação da Central Brasileira de Artes. A reunião entre Quaquá, Antônio Grassi (presidente da Empresa de Turismo e Cultura de Maricá) e Paulo Barros (figura proeminente do carnaval carioca) resultou em um projeto grandioso, que se junta a uma lista de mais de 50 outras iniciativas.
A falta de transparência sobre os custos e os salários dos responsáveis pelo projeto alimenta a desconfiança da população.
Além disso, a presença de figuras “estranhas” a Maricá, ocupando espaços que por direto é do povo de Maricá deixando de lado nomes quê ajudaram a romper o MATO FECHADO, como já foi dito várias vezes pelo Quaqua, nomes como Sergio Mesquita, Marcos Ribeiro, Marcos de Dios e Carlos Soares, reconhecido em Maricá, parecem ter sido relegados a um segundo plano, enquanto figuras de fora ganham destaque.
Segundo comentários dos bastidores o ex-governador do Rio de Janeiro pode ser convidado a participar do governo de Maricá
devido ao seu conhecimento administrativos, o fato levanta questionamentos sobre a valorização dos talentos locais.
O descontentamento é ainda maior entre os “velhos companheiros” de Quaquá, aqueles que, segundo relatos, “ajudaram a romper o “MATO FECHADO” e agora se sentem esquecidos. Nomes como Sergio Mesquita, Marcos Ribeiro, Marcos de Dios e Carlos Soares, reconhecido em Maricá, parecem ter sido relegados a um segundo plano, enquanto figuras de fora ganham destaque.
Para completar o cenário de intensa movimentação política, Quaquá convocou uma “caravana” para o lançamento da candidatura de seu filho a deputado federal.
A iniciativa, que soa para alguns como um “desafio” e para outros como imposição, levanta questionamentos sobre a priorização dos interesses familiares em detrimento dos interesses da população.
A situação em Maricá remete a um passado não tão distante, quando o lendário jornalista Ricardo Boechat já alertava sobre os perigos do uso da máquina pública para fins pessoais.
A história, como se vê, parece se repetir. Resta à população e às autoridades fiscalizadoras acompanharem de perto os próximos capítulos dessa trama política, para garantir que Maricá não se torne apenas um balcão de negócios, mas sim uma cidade que prioriza o bem-estar de seus cidadãos.