TVC/Jornal Barão Inohan
Em meio às comemorações dos 211 anos de Maricá, a Empresa Pública de Transporte (EPT) se vê no centro de uma turbulência de denúncias graves.
Alegações de assédio moral, profissional e psicológico lançam uma sombra sobre a administração municipal, contrastando com o ambiente de “respeito e segurança” observado no legislativo local.
Comissionados da própria EPT procuraram o jornal Barão de Inohan, expondo supostas condutas irregulares de dirigentes da autarquia. As queixas incluem relatos de censura, assédio moral e a substituição de funcionários antigos por novos colaboradores vindos de outras cidades no início de 2025.
A saída de João Brito, ex-diretor de tráfego querido e conhecedor das linhas da EPT, para a secretaria de transportes, também é apontada como um fator que contribuiu para o aumento dos problemas no tráfego.
A reportagem do Barão de Inohan tentou contato com o diretor de tráfego José Paulo, o presidente Celso Haddad e o secretário de transporte André Casquinha, citado nas denúncias, sem obter retorno até o momento.
O jornal se coloca à disposição para publicar os contrapontos e defesas dos mencionados
Entre as diversas denúncias recebidas, uma em particular chama a atenção: a alegação de um ambiente de “incompetência e ditadura” sob a gestão do presidente Celso Haddad e do diretor José Paulo. Funcionários estariam sendo proibidos de manter contato com o ex-diretor Brito, sob risco de sanções.

A denúncia mais grave detalha a suposta compra irregular e superfaturada de ônibus novos, sem licitação e com motor incompatível com a carroceria. O caso, amplamente divulgado anteriormente, teria sido misteriosamente arquivado.
A assinatura da licitação seria da cunhada do presidente, que teria sido exonerada após a repercussão do caso, juntamente com outra familiar que também integrava a diretoria.
A consequência da incompatibilidade dos motores seria a utilização limitada de apenas quatro dos novos ônibus, enquanto os demais veículos zero quilômetro estariam sendo “sucateados”.
Outra irregularidade apontada é a contratação de uma empresa de Itaboraí para manutenção e lavagem dos veículos. Apesar de um contrato milionário, a lavagem dos ônibus supostamente nunca teria sido realizada pela empresa contratada durante um ano, sendo feita pela LAND na garagem do Caxito.
O Barão de Inohan aguarda o posicionamento oficial do secretário de transporte, do presidente da EPT, do diretor de tráfego e da secretaria de governo de Maricá diante destas sérias denúncias.