Em Maricá, a sensação é de que as promessas do prefeito Washington Quaquá,
assim como as histórias de Monteiro Lobato, habitam um mundo de possibilidades futuras, sem prazos concretos.
O Sindicato dos Profissionais em Educação de Maricá (Sineduc) elevou o tom, denunciando a inércia da administração municipal em relação às demandas cruciais da categoria.
A paciência se esgota, e o sindicato cobra respostas.
O anúncio de uma recomposição salarial de 5%, feito há mais de dois meses, ainda não se materializou em projeto de lei na Câmara Municipal. A ampliação da carga horária dos professores Docentes 1, prometida para fevereiro, permanece no limbo, impedindo o cumprimento do 1/3 de planejamento.
A inclusão dos profissionais de apoio no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), uma novela que se arrasta por mais de um ano, continua sem final feliz.
O Sineduc cobra uma postura mais claro do prefeito porque o futuro a Deus pertence quem precisa tem pressa. A reportagem conversou com alguns professores que se recusa se massa de manobras atendendo interesses políticos, são educadores e não cabo eleitoral, o prefeito lembra o filme
“Forrest Gump” ” O Contador de Histórias”
e suas histórias fantásticas.
Entre as reivindicações, estão: reajuste salarial acima da inflação, plano de construção de escolas, concurso público para todos os cargos, eleição democrática para direções escolares, redução do número de alunos por sala e revisão dos auxílios transporte e alimentação.
Apesar do investimento bilionário na educação, as escolas de Maricá ainda sofrem com problemas de infraestrutura, admitidos pelo próprio prefeito.
A omissão da Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores, que deveria fiscalizar e cobrar soluções, intensifica a sensação de abandono.
O Sineduc exige diálogo e transparência, alertando para a crescente insatisfação da categoria. Em Maricá, a educação clama por ações concretas, e não por promessas que o vento leva.