Atentado político? Vingança? Queima de arquivo? Essas são algumas das hipóteses sobre as quais se debruçam os investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí para desvendar o assassinato de Mariana Soares Queiroz da Silva.
Ela foi executada na tarde de sexta-feira (16), em frente ao Detran do Fonseca, em Niterói, quando deixava o posto de atendimento por um homem que parou uma motocicleta próximo ao carro em que ela estava e desferiu mais de dez tiros de pistola.
Mariana respondia a um processo judicial onde era apontada como integrante de uma quadrilha que assassinou o vereador Lucio do Nevada, em novembro de 2012. Ela, então chefe de gabinete do vereador Carlos Macedo – que ficou com a vaga de Nevada na Câmara dos Vereadores – foi apontada na ocasião como mandante da morte de Lucio do Nevada, recém-eleito e ainda não empossado. O processo contra Mariana está em trâmite na 3ª Vara Criminal de Niterói e a próxima audiência seria em menos de duas semanas.
Lucio do Nevada
Logo após o resultado das eleições de 2012, Lucio do Nevada, eleito vereador em Niterói, foi executado na porta da casa dos pais dele, em Santa Bárbara. Mariana foi denunciada como mandante pelo Ministério Público e chegou a ser presa em janeiro de 2013, mas foi solta por habeas corpus em maio para responder em liberdade.
Marco Antonio Titoneli Barbosa e Damião Washington da Silva Ferreira foram condenados como executores do assassinato de Nevada em 2019.