A cidade de Maricá foi palco de uma série de assassinatos brutais que abalaram a comunidade em 2019. O jornalista Romário da Silva Barros, o vereador Ismael Breve de Marins e o advogado Thiago André Marins de Marins perderam a vida de maneira trágica e misteriosa. Agora, após intensas investigações, a polícia conseguiu prender os suspeitos por trás desses terríveis crimes.
Entre os detidos estão Rodrigo da Silva Rangel, apontado como o executor dos homicídios, e seus cúmplices Davi de Souza Esteves e Vanessa da Matta Andrade. Os detalhes revelados pela polícia são chocantes: o assassinato do jornalista Romário foi motivado por razões torpes, devido à sua destacada atuação em jornalismo investigativo na região. O crime foi cometido de maneira calculada, dificultando qualquer chance de defesa por parte da vítima.
Além disso, as investigações apontam para uma trama complexa envolvendo os outros assassinatos. Ismael Breve de Marins foi morto como parte de uma vingança relacionada a uma discussão prévia com a ex-cunhada do suspeito Rodrigo.
O homicídio de Thiago André Marins de Marins parece ter sido motivado por conflitos familiares e financeiros duradouros, com Vanessa da Matta Andrade sendo identificada como a possível mandante do crime.
Ismael Breve de Marins, que testemunhou o assassinato de seu filho Thiago, foi alvo de uma “queima de arquivo” para silenciar as testemunhas.
As revelações não param por aí. Um mês antes dos assassinatos mencionados acima, o jornalista Robson Giorno, proprietário do Jornal O Maricá, também foi morto a tiros em frente à sua residência no Boqueirão. Esse caso também está sob investigação, e há suspeitas de que possa estar relacionado com os outros assassinatos.
A prisão dos suspeitos traz um alívio à comunidade de Maricá, que viveu sob o peso desses crimes não resolvidos por anos.
À medida que os detalhes emergem, fica claro que essas mortes estão entrelaçadas de maneira complexa, envolvendo motivos pessoais e profissionais.
A operação neste dia (24)contou com às especializadas Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DH) e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio.
A cidade agora aguarda ansiosamente por um julgamento justo, na esperança de que a justiça seja finalmente feita em relação a essas tragédias que marcaram sua história.
Imagens TV GLOBO