O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou na quinta-feira (16) que irá pedir à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o cancelamento do contrato de concessão da distribuidora Enel, depois de seguidos problemas de interrupção no fornecimento de energia.
O problema começou com as tempestades do início de novembro, quando 4,2 milhões de residências ficaram sem luz no estado de São Paulo em sete áreas de concessão.
A Enel também é responsável pela distribuição de energia no Rio de Janeiro, onde os problemas com a falta de energia são ainda mais graves. Em setembro, uma tempestade deixou mais de 1 milhão de pessoas sem luz na cidade do Rio de Janeiro e em outros municípios do estado.
Ao pedir o cancelamento do contrato da Enel em São Paulo, o prefeito Nunes argumentou que a empresa não cumpriu com suas obrigações contratuais. Ele também disse que a empresa não demonstrou interesse em resolver o problema.
A Aneel ainda não se pronunciou sobre o pedido do prefeito Nunes. No entanto, especialistas acreditam que é improvável que a Enel perca a concessão em São Paulo.
O pedido do prefeito Nunes é um importante alerta para os problemas que as privatizações de serviços públicos têm causado no Brasil. As empresas privadas, em busca de lucro, muitas vezes não se preocupam com a qualidade do serviço prestado.
É importante que os eleitores do Rio de Janeiro se conscientizem sobre esse problema e pressionem o prefeito Eduardo Paes (PSD) a tomar medidas para resolver a situação da Enel.
A Águas do Rio, que também foi recentemente privatizada, também está causando problemas. A empresa tem sido acusada de fazer cobranças indevidas, mesmo de quem não tem hidrômetro.
Os eleitores do Rio de Janeiro devem ficar atentos a esses problemas e exigir que as empresas privadas cumpram com suas obrigações contratuais.