A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8 de julho) um aumento significativo nos preços da gasolina e do gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras.
A gasolina terá um aumento de 7,11%, equivalente a R$ 0,20 por litro, passando de R$ 2,81 para R$ 3,01. Já o gás de cozinha terá um reajuste de 9,8%, o que significa um acréscimo de R$ 3,10 no preço do botijão de 13 kg, que passará de R$ 34,70 para R$ 37,80.
Este é o primeiro reajuste nos preços dos combustíveis desde que Magda Chambriard assumiu a presidência da Petrobras no mês passado.
A medida provocou uma reação imediata no mercado, com as ações da estatal subindo mais de 1%.
Apesar do aumento, a Abicom, associação que representa os importadores de combustíveis, ainda aponta para uma defasagem de R$ 0,59 por litro na gasolina comercializada pela Petrobras.
“O reajuste não é suficiente para zerar a defasagem dos preços dos combustíveis”, afirma Sergio Araujo, da Abicom.
Segundo Pedro Rodrigues, sócio do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o impacto final no bolso do consumidor dependerá do posto de combustíveis, já que os preços nas bombas são livres no Brasil.
O que significa para o consumidor?
O aumento nos preços da gasolina e do gás de cozinha terá um impacto direto no orçamento das famílias brasileiras. A gasolina é essencial para a locomoção, enquanto o gás de cozinha é utilizado na maioria dos lares para cozinhar.
O reajuste deve pressionar ainda mais a inflação, que já está em alta no país.
O que pode ser feito?
Para reduzir o impacto do aumento dos combustíveis, algumas medidas podem ser tomadas:
Comparar preços antes de abastecer: Utilize aplicativos ou sites que comparam os preços da gasolina em diferentes postos.
Adotar hábitos de consumo mais eficientes:Dirija com cuidado para evitar o consumo excessivo de gasolina. Utilize o transporte público ou carona sempre que possível.
Cozinhar com mais eficiência: Desligue o fogão quando não estiver usando e utilize panelas do tamanho adequado para cada porção.
O futuro dos preços dos combustíveis
Ainda não há informações sobre quando a Petrobras realizará um novo reajuste nos preços dos combustíveis.
A estatal afirma que os preços são monitorados constantemente e que os ajustes são feitos de acordo com a variação do mercado internacional e com a necessidade de garantir o abastecimento do país.