O Ministério Público alega que Machado é o mandante do crime, motivado por um conflito político e denúncias de corrupção.
Motivações do Crime
Conflito Político: A relação tensa entre Renato Machado e Robson Giorno, que havia publicado matérias críticas sobre o deputado, é central para o caso.
Denúncias de Corrupção: Giorno estava investigando um esquema de corrupção relacionado ao pagamento de R$ 2 milhões a uma empresa de fachada para a construção do Hospital Municipal Doutor Che Guevara em Maricá, em 2016.
O deputado nega as acusações e afirma que a denúncia se baseia em um depoimento isolado.
Outros Envolvimentos
Rodrigo José Barbosa da Silva e Vanessa da Matta Andrade, co-réus no caso, já foram presos anteriormente por envolvimento em outras mortes em 2019, incluindo um ex-vereador e seu filho. Eles respondem em liberdade atualmente.
O jornalista Romário da Silva Barros, que também foi alvo de um ataque, era conhecido por suas reportagens políticas, o que reforça a linha de investigação sobre ataques a jornalistas críticos.
Medidas Cautelares
O juiz Felipe Carvalho Goncalves da Silva impôs medidas cautelares a todos os réus, incluindo:
Proibição de alterar o endereço
Proibição de manter contato com testemunhas
Proibição de sair do estado do Rio por mais de 30 dias sem autorização
Denúncias Adicionais
Além disso, o deputado federal Washington Luiz Cardoso Siqueira (conhecido como Quaquá) denunciou ameaças recebidas de Rodrigo José Barbosa da Silva após cobrar investigações sobre o caso, o que indica um possível planejamento em torno das ações contra Giorno e outros jornalistas.
A defesa de Renato Machado se pronunciará em relação às acusações de peculato e lavagem de dinheiro, afirmando que o MP não apresentou documentos essenciais e que as acusações são infundadas.