Na tarde desta segunda-feira (21), o advogado Hércules Anton de Almeida, ex-presidente da OAB de Barra Mansa, foi brutalmente assassinado a tiros em frente a uma escola particular no bairro Santa Rosa. Este crime, que chocou a comunidade jurídica e a população em geral, é um reflexo alarmante da insegurança que permeia o estado do Rio de Janeiro.
Embora o Instituto de Segurança Pública (ISP) tenha divulgado dados indicando uma redução de 17,5% nos casos de letalidade violenta entre janeiro e julho deste ano, a realidade enfrentada por muitos cidadãos, especialmente profissionais da advocacia, continua a ser de medo e incerteza.
O assassinato de Hércules, um advogado respeitado e querido, simboliza a fragilidade da segurança pública, que parece não oferecer proteção nem para aqueles que defendem a justiça.
Testemunhas relataram que o advogado foi surpreendido por um homem ao sair do colégio onde havia deixado sua neta.
O autor dos disparos fugiu a pé, e a polícia investiga a possibilidade de haver um cúmplice esperando em um carro nas proximidades.
Este tipo de violência direcionada contra profissionais da área jurídica levanta questões sérias sobre a proteção dos advogados e a eficácia das medidas de segurança.
A tragédia que envolveu Hércules não é um caso isolado, mas sim parte de um padrão preocupante que coloca em risco a vida de muitos que atuam na defesa da lei e dos direitos humanos.
Em um contexto onde a violência parece ser uma constante, a sociedade se pergunta: quem será o próximo advogado a ser executado?