Um suposto esquema envolvendo a moeda social Mumbuca, em Maricá, município da região Oceânica do Rio, está sendo investigado pela Operação Escambo, deflagrada nesta quarta-feira (13) pelo Ministério Público Estadual (MPRJ).
As investigações revelam prejuízos estimados em R$ 64 milhões aos cofres públicos.
Esquema de Desvio
As suspeitas indicam que um grupo movimentava dinheiro do programa social através da recarga do cartão social em nome de pessoas cadastradas como beneficiárias.
O dinheiro era, então, direcionado aos comerciantes envolvidos no esquema, por meio de compras fictícias, que posteriormente eram convertidas em moeda corrente, ou seja, em Reais.
Alvos da Operação
Entre os alvos da operação está Fabinho Sapo, ex-candidato do PL a prefeito de Maricá. Durante as buscas em sua residência, os agentes apreenderam munição e um carregador.
A pergunta que não quer calar é: Fabinho Sapo está envolvido com o cartão Mumbuca, lançado na cidade pelo Partido dos Trabalhadores (PT)?
Reação do Prefeito Washington Quaqua
O recém-eleito prefeito Washington Quaqua se manifestou em seu perfil no Instagram, expressando sua indignação. Ele destacou que criou a moeda Mumbuca para que ninguém passasse fome, como ele já passou um dia. Quaqua afirmou:
“Minhas ações foram objetivando que os recursos públicos chegassem àqueles que necessitam. Estou revoltado em saber que a maior política pública da nossa cidade foi usada de maneira criminosa.
Todo meu apoio às autoridades que estão investigando e realizando as ações necessárias para esclarecer o crime.”
O prefeito também anunciou que, a partir de 2025, haverá um fortalecimento na segurança, com recadastramento dos beneficiários e aumento da fiscalização, visando proteger a população e o patrimônio de qualquer tentativa de golpes.
Os responsáveis irão pagar pelo que fizeram.
As investigações que culminaram na Operação Escambo continuam revelando detalhes sobre os desvios e o impacto na comunidade local.