Fortes chuvas, que castigam o Rio Grande do Sul desde o início da semana, já deixaram um rastro de devastação.
Com 37 mortes confirmadas, desaparecidos e milhares de desabrigados, a situação no estado é crítica, com rios transbordando e o risco de uma das maiores cheias da história do Guaíba.
Uma casa foi arrastada na cidade de Segredo, ilustrando o poder das águas que assolam o estado.
O rompimento de uma barragem em Bento Gonçalves agravou o cenário, causando inundações e deslizamentos de terra.
Diferentemente das cheias de 2023, que se concentraram em algumas regiões, o fenômeno desta semana afeta todo o Rio Grande do Sul.
O Guaíba, principal rio do estado, pode atingir a marca de 5 metros, superando o recorde de 1941.
Autoridades pedem cautela à população, especialmente em áreas de risco de inundações. Escolas e serviços públicos foram fechados em diversas cidades.
O governador do estado decretou situação de emergência e forças de segurança estão mobilizadas para auxiliar no resgate e na assistência às vítimas.
A tragédia expõe a necessidade de medidas urgentes para prevenir futuros desastres. Especialistas alertam para os riscos da ocupação irregular de áreas de encosta e defendem maior investimento em infraestrutura para drenagem de água e contenção de enchentes.
A população pode ajudar doando alimentos, água potável e itens de higiene para as vítimas das chuvas. Diversos pontos de coleta foram instalados em todo o estado.