A cidade do Rio de Janeiro já contabilizou 1.266 casos confirmados de mpox desde o início de 2022, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Apesar do número expressivo, a pasta informa que não houve registro de óbitos em decorrência da doença.
A maior parte dos casos confirmados ocorreu em 2022, com 1.005 registros.
No ano passado, foram 140 confirmações, e neste ano, em oito meses, a cidade já teve 119 casos positivos.
No dia 14 de agosto, a mpox voltou a ser classificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS) diante de casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países e a disseminação de uma nova forma do vírus.
Os principais sintomas da mpox são lesões na pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza.
As lesões podem ser planas ou com relevo, com a presença de líquido claro ou amarelado, e tendem a surgir em qualquer parte do corpo, sobretudo no rosto, pés e na palma das mãos.
A doença se espalha principalmente através do contato próximo com pessoas infectadas, sobretudo por vias sexuais.
O intervalo entre o contato com o vírus e o início da manifestação dos sintomas varia entre três e 16 dias.
O perfil dos casos confirmados e prováveis continua sendo de indivíduos do sexo masculino (95,2%) e na faixa etária de 18 a 39 anos (72,1%).
Não foram registrados casos em gestantes, e houve apenas uma ocorrência entre um paciente de 0 a 4 anos.