Extinção da FEMAR Gera Protestos e Incertezas para Concursados…

O cenário da saúde pública em Maricá atravessa um momento conturbado após a notificação da Procuradoria-Geral do Município pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) acerca da extinção da Fundação Estatal de Saúde, conhecida como FEMAR.

A medida, aprovada pela Câmara Municipal, levanta sérias questões sobre o futuro dos mais de 1.500 candidatos selecionados em um concurso público realizado no início de 2023, que previa a contratação de profissionais para diversas áreas da saúde.

O inquérito instaurado pelo MP-RJ busca esclarecer as implicações da descontinuação da FEMAR, além de entender qual será a destinação das funções que estavam previstas para os aprovados no certame.

A Procuradoria de Maricá terá a responsabilidade de responder como será feito o preenchimento dessas funções e qual modelo de contratação será implementado na saúde pública, aspectos fundamentais que permanecem envoltos em incertezas.

A repercussão da decisão criou um clima de insatisfação entre os candidatos, que se organizarão para uma manifestação, agendada para esta quarta-feira (19), a fim de exigir a nomeação dos aprovados e contestar a extinção da fundação.

Os manifestantes buscam garantir a preservação dos postos de trabalho que estavam definidos no concurso.

A mudança de rumo na administração da saúde municipal começou com o prefeito Quaquá, que, ao assumir o cargo em janeiro de 2025, decidiu encerrar a FEMAR, uma fundação criada em 2022 pelo então prefeito Fabiano Horta e aprovada por unanimidade na Câmara.

A ferramenta foi concebida para modernizar a gestão de saúde, dando maís agilidade em vários setores da saúde.

O impacto dessa extinção implica não apenas na possibilidade de demissões dos concursados, que não têm garantias de emprego, mas também lança dúvidas sobre
o futuro dos aprovados no concurso.

. A situação gera uma grande instabilidade entre os profissionais que dedicam seu tempo a cuidar da saúde dos munícipes.

A população aguarda uma posição oficial da Prefeitura, que até o momento não se manifestou a respeito da situação crítica que envolve a saúde pública e os profissionais recém-aprovados.