O Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (PT-RJ) se encontra em um momento de intensa movimentação política, com o lançamento da candidatura de Reimont à presidência do Diretório Estadual, marcado para o próximo sábado (17) na ABI.
No entanto, nos bastidores, a figura de Washington Quaquá, atual presidente do partido, emerge como um elemento de tensão, desafiando as normas internas e gerando preocupações sobre o futuro da legenda no estado.
Enquanto Reimont busca unificar o partido sob uma frente ampla, com o apoio de figuras como a ministra Anielle Franco, André Ceciliano e Benedita da Silva, Quaquá parece trilhar um caminho próprio,priorizando seus interesses e ambições.
Suas ações, segundo fontes internas, demonstram um desrespeito ao regimento do partido, com decisões tomadas sem a devida consulta à Executiva.

A preocupação central reside na aparente disposição de Quaquá em firmar compromissos com a direita, uma atitude que contraria a ideologia histórica do PT e gera desconforto entre seus membros.
Há um temor de que o presidente do PT-RJ esteja priorizando o poder individual em detrimento dos princípios partidários, colocando seus desejos acima da unidade e da coesão do partido.

A candidatura de Reimont, portanto, surge como um contraponto a essa postura, buscando resgatar a unidade e o diálogo dentro do PT-RJ.
O lançamento de sua candidatura, com o apoio de diversas lideranças e militantes, representa um chamado à base do partido para um debate aberto e democrático sobre o futuro da legenda no estado.
O PED 2025, marcado para 6 de julho, se torna um palco crucial para a definição dos rumos do PT-RJ.
A disputa entre Reimont e a influência de Quaquá promete acirrar os ânimos e expor as divergências internas, com o futuro do partido em jogo.