No coração do Rio de Janeiro, a tarde de quarta-feira (12) se transformou em um cenário de guerra, expondo a fragilidade da segurança pública e o desespero da população diante da violência desenfreada.
Imagens alarmantes da Avenida Brasil, tomada por criminosos que atearam fogo a ônibus e barricadas, não apenas assustaram os moradores, mas também evidenciaram a deterioração do Estado de Direito, onde o poder paralelo parece estar ganhando a batalha contra as autoridades.
A operação policial no Complexo de Israel, que tinha como objetivo capturar um dos traficantes mais procurados do estado, Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, se transformou em uma verdadeira batalha. Criminosos, em um ato desesperado, desafiaram a presença policial ao incendiá-los, criando um verdadeiro caos nas ruas da cidade.
Com o engarrafamento que se seguiu, os cidadãos se sentiram prisioneiros de sua própria realidade, incapazes de se deslocar livremente em uma metrópole que deveria oferecer segurança.
O confronto deixou pessoas feridas e resultou no fechamento de várias estações de trem e outras rotas de transporte, refletindo o impacto da violência no dia a dia da população.
O clamor por socorro se intensifica, à medida que os cidadãos percebem que a proteção de sua vida e bem-estar está sob constante ameaça.
A paralisação do BRT e os desvio nas linhas de ônibus apenas corroboram a sensação de um sistema à deriva.
Além da insegurança, as imagens de destruição e o som de tiros ecoando nas comunidades deixaram visível a ausência de um comando firme por parte do governo estadual.
Os líderes políticos são questionados, e a necessidade de uma intervenção federal se torna cada vez mais evidente. AConstituição deve ser respeitada e, com ela, o direito dos cidadãos a viverem em segurança e em paz.
A falta de ação efetiva para restaurar a ordem e a segurança nos trinta e cinco anos de luta contra o tráfico e a violência reforça a necessidade urgente de uma resposta mais incisiva.
Enquanto o Estado se vê em crise, a população clama, em uníssono, por uma mudança que traga esperança e soluções duradouras.
O Rio de Janeiro pede socorro!
É fundamental que as autoridades reconheçam que o combate à violência não é apenas uma questão de segurança pública, mas um dever moral e constitucional.
Através da mobilização de forças federais, o Estado pode, de uma vez por todas, reverter essa situação alarmante, resgatando a dignidade de uma população que não deve mais conviver com o medo.
A intervenção se torna necessária, não apenas para restaurar a ordem, mas para devolver aos cidadãos o direito de viver sem olhar para trás.
Imagens Record..